ler mais...
17 Maio 2009

Quando Tiger Woods começou a utilizar uma camisola preta de gola alta em algumas das suas rondas de Inverno no PGA Tour, há cerca de dez anos, a USGA não fez comentários. Tiger tinha apenas 24 anos, mas era já tido como o mais provável sucessor de Jack Nicklaus, o jogador com a maior galeria de troféus da história do jogo. Simplesmente não valia a pena hostilizá-lo pela não utilização de uma camisola (ou de um pólo, ou de uma camisa) com colarinho, elemento central nas convenções sobre a indumentária de golfe. Pois agora, uma década depois, as autoridades americanas pretendem finalmente agir. Contra os excessos de indumentária – e, aliás, contra a aparência dos jogadores em geral.
O copo parece ter transbordado quando, no ano passado, o jogador Ryan More usou uma bandolete ao longo de uma semana inteira de torneio. Mas outras idiossincrasias na apresentação de diversos jogadores haviam já provocado mal estar entre os principais responsáveis do órgão que superintende o golfe norte-americano. Sergio García ganhou nos últimos tempos o hábito de deixar crescer descuidadamente a barba durante vários dias, no que foi imitado logo a seguir por Aaron Baddeley ou Adam Scott. Mike Weir jogou várias vezes no último ano com barba longa. Miguel Ángel Jiménez insiste no rabo de cavalo loiro, Camilo Villegas também parece estar a deixar crescer o cabelo, Charley Hoffman e  Brett Michaels já o têm comprido há muito – e Rory McIlroy, a nova coqueluche do golfe mundial, não só não corta o seu há quase um ano como, ainda por cima, parece estar sem penteá-lo há outro tanto. E o chefe de operações do PGA Tour, Rick George, acha que é chegada a altura de dizer “Basta!”.
“Vamos elaborar um pequeno guia de indumentária e aparência”, explicou há poucas semanas à revista “Golf World”. “Não haverá parâmetros propriamente ditos. Só queremos que os jogadores mantenham um ar aperaltado, e há uma série de maneiras diferentes de interpretar isso. No fundo, pretendemos que os golfistas profissionais recuperem um pouco da atenção à sua aparência geral”, acrescentou. Nenhuma referência existe nas regras oficiais do golfe a qualquer código de indumentária ou apresentação. Tanto quando diz respeito ao Livro, um jogador pode perfeitamente jogar nu, de bermudas ou havaianas, que o seu resultado tem exactamente o mesmo valor. Mas o facto é que muitos dos campos visitados pelo PGA Tour impõem aos seus sócios e visitantes comuns regras que os profissionais que ali vão disputar os grandes torneios não cumprem. E, sobretudo, que a imagem dos jogadores fica melhor na televisão – considera Rick George – se se recuperar algum conservadorismo.
Em favor da sua argumentação, Rick George tem a colecção de media guides oficiais do PGA Tour dos últimos dez anos. No guia de 1999, elaborado portanto há dez anos, apenas 22 em 288 jogadores (7%) apareciam com excesso de pelo no rosto ou na cabeça. Pelo contrário, o guia de 2009, elaborado apenas há alguns meses, apresenta 53 em 312 jogadores (17%) na mesma condição. O problema, no entanto, é que cada vez menos gente parece acreditar que a força da modalidade está na sua indumentária ou na sua aparência geral. Neste momento, o que a América discute é: “Se queremos trazer mais jovens para este jogo, não é seguramente obrigando os jogadores que lhes servem de referência a vestirem-se e a barbearem-se como os seus bisavós que vamos consegui-lo.” E aqui pela Europa, observando a polémica mais ou menos à distância (o European Tour ainda não se pronunciou oficialmente sobre as preocupações americanas), Lawrence Donegan, cronista da “Golf World”, deu voz a outra preocupação ainda.
“Vi Ryan More de bandolete e, de facto, parecia um chulo a viver com um orçamento apertado. Mas o facto é que há muitos outros problemas neste desporto, alguns deles bem mais graves”, escreveu Donegan. E deu um exemplo: ainda recentemente, a brochura de apresentação do Buick Invitational, disputado em Torrey Pines (Califórnia),  trazia na capa Tiger Woods, que estava lesionado há sete meses, Vijay Singh, acabado de ser submetido a uma intervenção cirúrgica, e Sergio García, que jamais tencionou disputar esse torneio, até porque normalmente passa o início de temporada no circuito europeu. “Um fã local que encontrei no campo, ao longo do torneio, contou-me que, depois de ver a brochura, tinha garantido ao filho que Tiger Woods ia jogar. E que, agora, não sabia como podia continuar a dizer-lhe que o golfe é um jogo de honra e de integridade”, sublinhou.
“Eu não corto o cabelo desde Junho ou Julho”, reagiu o jovem norte-irlandês Rory McIlroy, de 19 anos, quando confrontado com o novo cerco ao seu aspecto – e ao de outros como ele. “E não vou cortá-lo até que alguém me diga para fazê-lo. Sou muito supersticioso. Tenho medo de perder a minha força toda”, explicou, meio a brincar e meio a sério. Vários jogadores se juntaram desde então ao coro de protestos contra a fúria liofilizante da USGA. “Rocco Mediate tem barba de dois dias logo às dez da manhã” ou “Craig Stadler e Bart Bryant usam bigode há trinta anos cada um” são apenas algumas das frases de contestação que vão começando a surgir em fóruns de Internet, cartas de leitores de revistas e mesmo mesas redondas organizadas por jovens mais ou menos irreverentes fora da alçada da USGA.
“Quer dizer: ninguém nesta modalidade está minimamente preocupado em criar uma legislação que combata o jogo lento. Já para perder tempo a escrever um livrinho de regras para impedir Ian Poulter, Jerry Kelly, Marco Dawson ou Frank Lickliter de baterem o seu tee off sem fazerem a barba – para isso não faltam voluntários”, escreveu John Hawkins, prestigiado editorialista norte-americano. “Não estamos a pensar impedir os jogadores de sublinharem a sua individualidade”, garantiu Rick George, em mais uma das muitas vezes que entretanto foi chamado a explicar melhor as suas intenções. Mas o facto é que não dá sinais de que pretenda desistir do intento. “Isto começou como uma daquelas coisas que se começam a discutir e, de repente, parecem fazer sentido. Queremos efectivamente de acautelar melhor a imagem dos nossos profissionais, tanto por fora como por dentro das roupas”, sublinhou. O “guia de indumentária e aparência”, como se lhe tem chamado à falta (ainda) de uma designação oficial, deverá ser publicado até ao final do ano. Entretanto, o debate deverá dominar grande parte da temporada nos Estados Unidos. “Ainda bem. Uma modalidade que sobrevive à custa da banca e da indústria automóvel precisa de outra coisa em que pensar no meio de uma crise como esta…”, ironiza John Hawkins.

DRESSING CODE
O as regras de indumentária e apresentação não são regras de golfe. Na verdade, não há no Livro o que quer que seja capaz de impedir-nos de jogar absolutamente nus. Mas a maioria dos campos de golfe tem o seu próprio dressing code – e os campos privados, normalmente, têm-nas mais apertadas. Eis o modelo standard para campos e clubes de nível médio-alto:

PROIBIÇÕES PARA OS HOMENS

- Calças ou calções de ganga
- Calças ou calções com corte semelhante ao das calças e calções de ganga
- Calças ou calções com acessórios
- Calças ou calções com bolsos laterais nas pernas
- Calças ou calções com cintura de elástico ou cintos de faixa incorporados
- Camisas, camisolas ou pólos sem colarinho
- Camisas, camisolas ou pólos transparentes
- Camisas, camisolas ou pólos não entalados dentro das calças ou calções
- Roupa com publicidade ostensiva
- Calções acima ou abaixo do joelho
- Sapatos com spikes em metal
- Ausência de meias
- Piercings, barba longa, cabelo longo e tatuagens à mostra

PROIBIÇÕES PARA AS SENHORAS
- Saias, calças ou calções de ganga
- Saias, calças ou calções com corte semelhante aos das saias, calças  e calções de ganga
- Saias, calças ou calções com acessórios
- Saias, calças ou calções com bolsos laterais nas pernas
- Saias, calças ou calções com cintura de elástico ou cintos de faixa incorporados
- Camisas, camisolas ou pólos sem colarinho
- Camisas, camisolas ou pólos transparentes
- Camisas, camisolas ou pólos não entaladas dentro das saias, calças ou calções (a não ser que sejam desenhadas especificamente para o efeito)
- Roupa com publicidade ostensiva
- Saias ou calções acima ou abaixo do joelho
- Sapatos com spikes em metal
- Ausência de meias
- Piercings e tatuagens à mostra

FEATURE. J, 17 de Maio de 2009

publicado por JN às 08:38
tags:

10 Maio 2009

Alguns têm a teoria de que tudo começou com John Daly. Ou melhor: de que tudo se acentuou com ele. No momento em que subiu ao pódio para receber o troféu relativo à vitória no Canadian Open de 1992, o australiano Greg Norman pediu expressamente às bancadas que acabasse com uma estúpida moda iniciada alguns meses antes: o uivo de “You Da Man!” (“Ah, macho!”, numa tradução muito livre) que as bancadas gritavam em coro de cada vez que um jogador batia bem uma bola durante um torneio oficial. Foi uma espécie de último grande grito em defesa do decoro e do bom senso num campo de golfe, aquele que protagonizou Norman. Entretanto, chegou John Daly, vencedor do PGA Championship do ano seguinte – e qualquer elegância, dizem os detractores do norte-americano e da sua influência no golfe moderno, ruiu de vez. Gritos, palavrões, álcool em excesso, roupa desadequada, buggies a mais, violações persistentes à etiqueta de jogo – os outrora circunspectos campos de todo o mundo começaram a experimentar um pouco de tudo. “Foi a ‘geração John Daly que criou isso”, escrevia há alguns meses Jack Amber, cronista de golfe do jornal norte-americano Miami Herald. “E, naturalmente, foi ela também que criou o jogo lento, a maior praga de todas.”
Diz uma velha máxima do poker que, se um homem se sentar a uma mesa e não conseguir identificar em pouco tempo qual dos seus adversários é o idiota a quem pode sugar mil dólares, então é ele o idiota a quem os adversários vão mil dólares cada um. Mais ou menos o mesmo se passa com o jogo lento, agora novamente em discussão um pouco por todo o lado. Mandam os manuais que todo o jogador faça um exercício: vá jogar 18 buracos e conte o número de vezes que as diferentes formações em campo têm de esperar que as restantes batam os respectivos shots para, enfim, baterem elas próprias os seus. Se, ao fim do dia, esse jogador tiver esperado mais vezes pela formação da frente do que a formação de trás por ele, então é a formação da frente que pratica jogo lento. Se, pelo contrário, esse jogador tiver esperado menos vezes pela da frente do que a de trás por ele, então é ele o jogador lento. E, se ninguém esperar por ninguém, então são todos lentos. No essencial, e tal como no poker, sempre que você não identificar quem é a lesma, então é você a lesma. Porque uma coisa é certa: há sempre uma lesma. Hoje em dia, pelo menos.
“É uma verdadeira doença. E é uma doença que está, na verdade, a destruir o golfe amador”, explicava há poucas semanas W. Eric Laing, jornalista de golfe escocês que acaba de publicar o livro “América! What Have You Done To The Aud Game” (“América! O Que Fizeste Tu Ao Jogo Dos Audazes?”, noutra tradução livre). Para ele, como para tantos outros observadores, tudo começou nos Estados Unidos – e tudo se espalhou entretanto aos quatro cantos do planeta. Problema: os jogadores na televisão também o fazem, discutindo eternidades com o caddie sobre que ferro usar do fairway e sobre por que linha optar no green. Simplesmente, os profissionais de circuito fazem normalmente menos 20, menos 30 ou mesmo menos 40 pancadas numa ronda do que um amador. Se têm direito a alguma coisa, é precisamente a desperdiçar tempo. “Pelo contrário, entre amadores é terrível. Muitos bons jogadores acabam por desistir da modalidade. Não têm paciência para isto. Vão-se embora a meio de uma ronda, furiosos – e depois continuam a andar em direcção ao horizonte. Nunca mais ninguém os vê”, acrescenta Laing, cujo livro veio recolocar o tema no topo da actualidade. Ao todo, três milhões de golfistas de todo o mundo deixam de sê-lo em cada ano.
Segundo um inquérito realizado em 2008 pela revista norte-americana Golf Digest, a generalidade dos amadores está de acordo: uma ronda de quatro bolas, disputada num campo com slope rate abaixo de 135, não devia nunca ultrapassar as quatro horas – e uma ronda de duas raramente deveria fazer-se em mais de três. Problema: toda a gente acha que é o tipo ao lado o culpado. Entrevistados milhares de jogadores, 57,8 por cento classificaram de “lento” o ritmo nos campos onde joga. Por outro lado, 56,2 classificaram de “rápido” o seu próprio jogo. “E o problema é simples”, volta Amber. “Os melhores jogadores aborrecem-se de morte e começam a jogar pior. Por outro lado, os próprios clubes estão a perder dinheiro. Há menos formações em campo e há menos tempo para, no fim, fazer despesa na clubhouse, tanto no bar como na pro-shop.” Tudo isto sem que a USGA ou o a Royal & Ancient, as duas entidades que superintendem o golfe mundial, se esforcem por fazer cumprir a Subsecção 1 da sua Regra 1, onde se diz expressamente que o jogo deve ser realizado com fluência.
Pois a “J” deixa-lhe aqui aqueles que são os seus 25 mandamentos contra o jogo lento. Siga-os e acelerará a sua ronda sem apressar por um momento que seja o seu jogo. Não se esqueça: o golfe é para ser desfrutado como numa festa, não para ser lamuriado como um funeral.

OS 25 MANDAMENTOS CONTRA O SLOW PLAY
Evitar o jogo lento tem tudo a ver com o seu comportamento em campo. Em alguns momentos, o dilema pode ser entre a velocidade e a etiqueta. Pois combine previamente as regras com os seus companheiros – e depois deixe o campo fluir.
1.
Deixe o telefone em casa. Por favor: deixe o telefone em casa!
2. Escolha as tee boxes adequadas ao seu jogo. Se for handicap 20, por exemplo, não fará qualquer sentido jogar das marcas brancas. Se for handicap 30, considere evitar as amarelas
3. Leve nos bolsos tees extra e pelo menos duas bolas. Voltar ao saco para buscar material em falta para o shot seguinte é um gasto desnecessário de tempo
4. Tente não usar mulligans. Se usar, use apenas um no primeiro buraco – e só se não houver no tee mais formações à espera para entrar em acção
5. Se não tem a certeza absoluta de que a sua bola ficou in bounds, bata de imediato uma privisória (pedindo licença aos companheiros e especificando, claro, que se trata de uma bola batida à condição)
6. Tome atenção aos drives dos seus companheiros. Siga a bola com o olhar e memorize a zona de aterragem, de forma a reduzir a possibilidade de que venha a perder-se
7. Se se encontrar à procura de uma bola perdida no momento em que outra formação se aproxima, mande-a passar de imediato. No caso de um jogo amigável, sem grande atenção ao score final, tente não perder mais de um minuto à procura da bola
8. Evite pedir aos seus companheiros que o ajudem a procurar uma bola perdida. Quatro jogadores à procura de uma bola significa um atraso brutal para essa e para todas as formações atrás
9. Evite caminhar com todos os seus companheiros de formação até à bola deles. Cada membro de um grupo deve deslocar-se apenas até à sua bola (embora deva, naturalmente, parar para assistir aos shots dos colegas)
10. Não se ponha a dar dicas aos companheiros. Nem se ofereça para recebê-las deles, naturalmente. Guarde as dicas e as sugestões para o driving range
11. Use o tempo ao longo do qual caminha até à sua bola (a pé ou de buggy) para pensar no shot seguinte. Assim, precisará de menos tempo para ponderar o que fazer a seguir
12. Caminhe depressa entre shots. Faça o mesmo entre buracos. O golfe é um jogo em que se deve caminhar, até porque caminhar se trata do principal exercício que permite
13. Trabalhe numa rotina pré-shot bastante concisa. De qualquer forma, se a sua rotina é longa, tem toda a vantagem em reduzi-la – nenhum bom jogador pensa de mais antes de bater a bola
14. Nunca atrase um shot por ter uma conversa em curso com um companheiro. Suspenda por alguns minutos a conversa, não o shot
15. Ao sair de um buggy, assegure-se de que leva várias soluções de tacos para a distância a que se encontra. Não se ponha em posição de ter de voltar ao buggy para trocar de ferro
16. Não espere que o motorista do seu buggy venha buscá-lo depois de bater a bola dele. Se tiver ficado mais curto e, portanto, tiver batido primeiro, vá caminhando na direcção da bola dele, para ganhar tempo
17. Estacione ou o seu trolley (ou o seu buggy) do lado oposto do green em relação à posição da sua bola. Assim, começará a leitura do slope e do grain no exacto instante em que estiver nas imediações da bandeira
18. Quando for chippar à volta do green, leve desde logo o putter consigo. Você vai precisar dele momentos depois – para quê obrigar o campo todo a esperar que regresse ao seu saco?
19. Não se incomode com marcações desnecessárias de bolas no green. Se a posição da sua bola não interferir com as bolas dos companheiros, não perca tempo a marcá-la (a não ser por instantes, para limpá-la)
20. Não se demore no green (ou mesmo à volta dele) depois de concluído o buraco. Nem à conversa nem, por exemplo, a assentar resultados no cartão de jogo
21. Pratique putts no green, depois de concluído o buraco, apenas se não houver nenhuma formação em posição de disparar à bandeira
22. Se a formação anterior estiver mesmo em cima da sua, não se demore a arrumar o putter no saco depois de concluído o buraco. Leve o putter numa mão e o trolley na outra (ou ponha o putter dentro do buggy, se for esse o caso) e arrume-o apenas ao chegar ao tee seguinte
23. Não leve demasiado a sério a ordem de jogo, a não ser que se trate de uma competição mais ou menos oficial. Considere, sempre que puder, o ready golf (ritmo em que joga sempre primeiro aquele que primeiro se encontra preparado para tal)
24. Quando se encontrar com a sua formação no tee, à espera de que o grupo da frente ganhe espaço suficiente para que o seu shot seja batido em segurança, considere a hipótese de dar a sua vez ao jogador mais curto, incapaz de chegar até onde a formação anterior já se encontra
25. Faça o que fizer, não imite os jogador do Tour cujos torneios passam na televisão. Eles batem menos 20, menos 30 ou mesmo menos 40 pancadas do que você ao longo de uma ronda – têm o direito de queimar algum tempo.

FEATURE. J, 10 de Maio de 2009
 

publicado por JN às 08:34
tags:

subscrever feeds
pesquisar neste blog
 
joel neto

Joel Neto nasceu em Angra do Heroísmo, em 1974. Publicou “O Terceiro Servo” (romance, 2000), "O Citroën Que Escrevia Novelas Mexicanas” (contos, 2002), “Al-Jazeera, Meu Amor” (crónicas, 2003) e “José Mourinho, O Vencedor” (biografia, 2004). Está traduzido em Inglaterra e na Polónia, editado no Brasil e representado em antologias em Espanha, Itália e Brasil, para além de Portugal. Jornalista, tem trabalhado... (saber mais)
nas redes sociais

livros

"O Terceiro Servo",
ROMANCE,
Editorial Presença,
2000
saber mais...


"O Citroën Que Escrevia
Novelas Mexicanas",
CONTOS,
Editorial Presença,
2002
saber mais...


"Al-Jazeera, Meu Amor",
CRÓNICAS,
Editorial Prefácio
2003
saber mais...


"José Mourinho, O Vencedor",
BIOGRAFIA,
Publicaçõets Dom Quixote,
2004
saber mais...


"Todos Nascemos Benfiquistas
(Mas Depois Alguns Crescem)",
CRÓNICAS,
Esfera dos Livros,
2007
saber mais...


"Crónica de Ouro
do Futebol Português",
OBRA COLECTIVA,
Círculo de Leitores,
2008
saber mais...

arquivos
2011:

 J F M A M J J A S O N D


2010:

 J F M A M J J A S O N D


2009:

 J F M A M J J A S O N D


2008:

 J F M A M J J A S O N D


2007:

 J F M A M J J A S O N D